O título dele já diz tudo né? É meu diário mané! Esse blog de meu Deus é ousado para quem a nada se atreve. Pra resumir essa bagaça: Posso explicar uma porção de coisas, mas não posso explicar a mim mesma. Se não entender nada, deve ser ligado a informática.
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Defesa.
"Você deveria namorar de novo", "Você vai acabar namorando logo", "É tão ruim ficar sozinha". "Quando a gente começa a namorar?", "Você me ama?", "Larga tudo e fica comigo!", "Você merece muito mais do que ela te oferece".
Boa parte das mulheres, funcionam com a hierarquia amorosa dos chamados. É evidente a evolução: começa com "Te gosto tanto", segue com "Te Adoro", para partir, somente com a relação cristalizada, para o "Eu Te Amo". Mulheres indicam, pelas declarações, os degraus da convivência. Percorrem uma nítida escada sentimental, mostrando o quanto vai se apegando pela companhia. São como promoções da trajetória a duas/dois. Fazem questão de se apaixonarem e de se saberem apaixonadas. Fazem questões de anunciarem seu comprometimento. Denunciam a intensidade do seus sentimentos pouco a pouco, dão notícias semanais. Inclusive seus arrebatamentos são cercados de implicâncias. Mulheres quando vão amando passam a ofender carinhosamente seu parceiro(a) de "besta", "boba(o)", "chata(o)", "irritante", "insuportável". Uma maneira de acolherem os defeitos e respeitarem as diferenças, como que a dizer que elas preferem estar com ela(e), mesmo não sendo suas idealizações, mesmo incomodando, mesmo que sofrendo. É uma atração absorvendo a oposição.
Eu não uso de artifícios racionais. Ao contrário de todas as outras mulheres, não conduzo uma escala de interesse. Ao dizer "Eu te adoro" é quase certo que nunca direi "Eu te amo". Me pronuncio uma vez de modo irreversível. Tem uma bala na roleta, não irei desperdiça-lá à toa.
Quando adoro já conclui que não amarei, ofereci um teto para o relacionamento, um limite para um bem querer, que pode ser bem intencionado, mas é sobretudo amigável. Sinalizei uma relação efêmera, não um namoro. A pressa costuma ser desapego.
Aprendi que melhor a cidadã que demora para falar qualquer coisa, que estuda o que vem experimentando, que ganha confiança e segurança gradualmente. É provável que se renda por completa depois. Falarei direto o "eu te amo" meio que do nada, do meu nada que é cheio de razões.
O único apoio é que também disfarça seu amor com desaforos afetivos: "você é maluca", você é impossível", "você não tem jeito". Indícios de uma admiração que apenas cresce, determinando que ela é surpreendente (qualidade mais procurada pelas pessoas)
O "Eu te amo" para várias mulheres é uma decisão feita de prévias. Para mim é a desistência completa e súbita das minhas defesas.
Não estou abordando canalhas e cafajestes, que usam o desejo feminino a seu favor, mentem descaradamente para atingir seus objetivos e tiram proveito do que seu par desejaria ouvir.
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