sexta-feira, 27 de julho de 2012

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Cores, flores, leveza, estrelas, doçura, nuvens e sorrisos. Sei que eu repito essas palavras muitas vezes, em todas as frases, em todos os textos. É que meus dias têm sido desse jeito, compostos por essas delicadezas. Feitos dessas bonitezas da vida, que fazem tudo parecer mais...leve. Que Deus permita que eu siga bordando meus versos com milhares de cores e flores, e lindezas, assim. Transformando passado em poesia, desenhando no presente, um futuro mais bonito, e doce, enfeitado de energia boa, de fé. Comecei então a procurar sorrisos, para descobrir o que fazia cada uma daquelas pessoas felizes. Observei por um bom tempo uma mulher de aproximadamente 40 anos, que aprendia a andar de bicicleta. Ao errar e quase cair, ela sorria, meio sem jeito, talvez com vergonha das pessoas que caminhavam naquele parque. Sua felicidade era quando conseguia pedalar alguns metros. E isso eu via no brilho dos olhos dela. Uma criança descalça, na beira do lago. Olhava para os seus pés e divertia-se com a sensação do chão crescer macio sob eles... Não se importava em sujar a barra da calça, só queria ‘sentir’. Outra garotinha saboreava um algodão doce e, com uma olhar inocente, brincava com a leveza do açúcar em forma de nuvem. Aliás, acho mesmo que as crianças sejam mais felizes que nós: são puras, podem enxergar a felicidade nas pequenas coisas, como alimentar os pombos ou soltar pipas. Eu plantei um pé de amor, pra colher sorrisos. De nada adiantou. O vento, de tempo em tempo, desfacelou as flores, os frutos e os galhos. Só que tem uma coisa: O meu amor continua de pé, com uma bandeira hasteada no meio. É proibido não ter esperanças porque é Julho e o tempo pode tudo praquele que crê. E eu creio em dias azuis, cheios de paz dentro. Com crianças correndo no parque, casais de mãos dadas à luz do sol, de uma manhã clarinha. Acredito na força dos sentimentos bons, na energia positiva e na colheita dos sonhos, que chega sempre nas mãos de quem semeia o bem, de quem espalha pólem de luz e alegrias miúdas. Acredito que a bondade tem voz e acredito, também, num HOJE maior que o ontem e que o amanhã. Acredito na beleza e força de um sorriso, no encanto e energia das palavras. Acredito num Deus que tudo vê e que tudo ampara, da maneira correta e no tempo exato. Acredito na bondade sem disfarce, nos rostos sem máscaras e doses de paciência que removem montanhas, no carinho e na amizade. Creio na palavra que cura, nas canções que embalam sonhos, nos risos gratuitos, na bússula do lado esquerdo que sempre indica o caminho. Eu nasci pra acreditar. E esperança, minha gente, é o que anda comigo.

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